A cada ano, cresce o número de países com restrições severas aos cuidados para crianças e adolescentes transgênero. Nos Estados Unidos, vários estados proibiram esses tratamentos, alegando falta de evidências de benefícios e preocupações com danos a longo prazo, além de questões políticas e religiosas.
No Brasil, uma CPI da Alesp investigou procedimentos de transição de gênero no Amtigos, do Hospital das Clínicas da USP, um centro de referência no país. Enquanto isso, na Inglaterra, restrições recentes basearam-se em uma revisão crítica do Serviço Nacional de Saúde, que questionou a eficácia dos bloqueadores de puberdade.
O debate continua, com profissionais defendendo a importância desses tratamentos, enquanto outros apontam para incertezas e alternativas.