O Centro Histórico de Cuiabá enfrenta sérios problemas com a ocupação de traficantes e usuários de drogas, que encontram nos prédios históricos desocupados uma base para suas atividades ilícitas. Este cenário de abandono também propicia condições ideais para o consumo de entorpecentes, afetando comerciantes e moradores que têm enfrentado furtos e outras consequências da insegurança.
Durante uma investigação recente, a Gazeta constatou a presença frequente de pessoas consumindo drogas nos arredores, incluindo prédios históricos deteriorados e colocados à venda. Mesmo na presença da equipe de reportagem, indivíduos continuaram a acessar prédios desocupados, muitas vezes de forma ilegal.
Além disso, áreas como o Beco do Candeeiro e a rua Campo Grande são pontos críticos, com diversos prédios abandonados e invadidos por usuários que buscam acesso através de telhados e estruturas precárias. A deterioração desses imóveis representa um risco não apenas para a segurança pública, mas também para a integridade estrutural dos edifícios históricos.
Moradores e comerciantes locais expressam frustração com a situação, pedindo ação urgente das autoridades para afastar os usuários da região. Enquanto isso, iniciativas sociais continuam a atrair usuários para a área, exacerbando os problemas de segurança e o declínio econômico do Centro Histórico.
Este relato destaca a urgência de medidas eficazes para revitalizar e proteger o patrimônio histórico de Cuiabá, ao mesmo tempo em que oferece suporte adequado às pessoas afetadas pelo uso de drogas e pelo abandono urbano.