Após a Justiça Federal anular o vídeo que o implicava, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), declarou que sua inocência está sendo comprovada. Ele argumenta que a acusação foi uma estratégia para libertar o ex-governador Silval Barbosa e seu chefe de gabinete da prisão.
O vídeo foi divulgado durante a delação de Silval ao Ministério Público Federal em 2017, sendo posteriormente classificado pelo ministro Luiz Fux como “monstruoso” devido à extensão dos crimes relatados.
Emanuel defende que o dinheiro mencionado no vídeo era uma dívida de campanha de Silval com seu irmão, Marco Polo Pinheiro “Popó”, especializado em publicidade política. Ele afirma que a Justiça anulou o vídeo, que era a única prova contra ele, destacando que a acusação foi motivada por interesses políticos.
Com a invalidação do vídeo, ele não pode ser utilizado como evidência em processos judiciais contra o prefeito, o que pode beneficiar os demais envolvidos na delação de Silval.